Direita

Na CLDF, manifestantes de direita pedem anistia e liberdade na UnB

Segundo os presentes no ato, os alunos de direita da UnB estão sofrendo violência e perseguições dentro do campus

Os manifestantes pediam anistia para os presos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro -  (crédito: Luís Nova)
Os manifestantes pediam anistia para os presos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro - (crédito: Luís Nova)

Exibindo cartazes de "Anistia Já!" e "Pichação não é expressão", manifestantes da extrema-direita se reuniram na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (4/4). Um grupo de cerca de 50 pessoas se encontrou com o deputado distrital Thiago Manzoni (PL) para protestar contra supostas perseguições que estudantes conservadores da Universidade de Brasília (UnB) estão sofrendo no campus.

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"Os alunos de direita estão sendo ameaçados e perseguidos na UnB. Ameaçados com sua integridade física. E essa galera vai para o campus todos os dias, lá é a faculdade deles também", afirmou o parlamentar. "Não é verdade que esses jovens praticaram ou queiram praticar qualquer ato de violência, na verdade eles sofrem violência psicológica e emocional, e agora ameaças de violência física", completou. 

Junto ao deputado, o presidente da Juventude do Partido Liberal (PLJ), Evandro Araújo, afirmou que será realizado outro ato ainda, na Universidade. "Em breve será divulgada a data da manifestação na UnB e tenho certeza que centenas de estudantes irão se mobilizar contra a doutrinação, contra o totalitarismo e esse pensamento hegemônico que quer dominar as universidades, não só a UnB, mas todas do Brasil", disse Evandro.

A concentração era marcada inicialmente para acontecer em frente à Biblioteca Central (BCE) do campus Darcy Ribeiro, porém foi remarcada para a CLDF. Na UnB, cerca de 15 estudantes se reuniram e discutiram com alunos que os mandavam ir embora. Junto aos manifestantes estava Wilker Leão, suspenso duas vezes da UnB por gravar aulas sem autorização dos professores e publicar cortes fora de contexto nas redes sociais, infrigindo direitos autorais, além de vazar dados pessoais de colegas da universidade e de incentivar os seguidores a praticarem invasões e agressões contra os estudantes. Uma professora chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o influenciador pela divulgação dos vídeos.

 

postado em 04/04/2025 20:02 / atualizado em 07/04/2025 19:16
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