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"Meu filho está como  nariz entupido e tosse, mas hoje (ontem) ficou pior, está com diarreia, que não a", afirma Alice.</p> <p class="texto">Assim como ela, a estudante Abigail Brandão, 24, também buscava atendimento médico para a filha Maya, prestes a completar um ano, que está sofrendo com sintomas respiratórios. "Ela tem muitas crises de sinusite, que pioram com a mudança do clima. Começa com uma tosse pesada, depois o nariz  escorre e, em seguida, vem a febre", explica.</p> <p class="texto">Em casa, Abigail busca amenizar os sintomas com lavagem nasal, umidificação do ambiente e atenção redobrada à alimentação e hidratação. "A gente tenta cuidar em casa, mas chega uma hora que não adianta, é preciso procurar atendimento médico", afirma.</p> <p class="texto">De acordo com a médica otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia, Larissa Camargo, o aumento de doenças gripais e respiratórias nesta época do ano ocorre porque, durante o período seco, o ar apresenta maior concentração de partículas. "A umidade ajuda a decantar impurezas e germes, fazendo com que eles fiquem suspensos por menos tempo", explica.</p> <p class="texto">A falta de umidade e o clima frio também afetam a principal barreira de proteção do organismo — os cílios nasais — que funcionam melhor em ambientes úmidos e quentes. "Além disso, nessa época do ano, temos maior tendência a aglomerações em ambientes fechados, o que também aumenta a transmissão de doenças respiratórias e vírus", acrescenta.</p> <h3>Idosos</h3> <p class="texto">Além das crianças, os idosos também são bastante afetados pelas mudanças climáticas, como explica a otorrinolaringologista Larissa Camargo. Segundo ela, as crianças têm o sistema imunológico ainda imaturo e a carteira vacinal incompleta, enquanto os idosos apresentam um sistema imunológico mais enfraquecido, muitas vezes associado a comorbidades. "São populações naturalmente mais vulneráveis", destaca a médica.</p> <p class="texto">A aposentada Luci Pinheiro da Silva, 63, confirma que a secura e o frio interferem diretamente em sua saúde. "Minhas alergias atacam e acabam gerando infecções. Quando está muito seco, é um sofrimento. E quando faz muito calor, o ar-condicionado em todo lugar também incomoda. Essa troca de temperatura desencadeia muitas crises", conta. Para aliviar os sintomas, ela recorre frequentemente a descongestionantes nasais. No entanto, a médica alerta que essa não é a solução ideal. "Os descongestionantes são potentes vasoconstritores da mucosa nasal e, com o uso frequente, podem causar rinite medicamentosa", explica. A médica ainda ressalta que o uso indiscriminado pode remodelar a mucosa nasal e desencadear efeitos colaterais graves, como arritmias, hipertensão e até perfuração do septo nasal.</p> <h3>Prevenção</h3> <p class="texto">Pediatra da rede Quallity, Tainá Coelho explica que as principais estratégias de prevenção envolvem cuidados para evitar a contaminação direta. Isso inclui evitar ambientes fechados, com aglomeração e pouca circulação de ar, além de reduzir o contato próximo com outras crianças ou adultos doentes. Para os pequenos que frequentam creche ou escola, é fundamental lavar as mãos com frequência — tanto no ambiente escolar quanto ao chegar em casa — e higienizar os brinquedos que são compartilhados.</p> <p class="texto">Tainá também aconselha aos pais garantir uma alimentação balanceada, muita hidratação e a lavagem nasal regular. "Estratégias mais específicas, como a vacina contra a influenza, também são importantes. Essa vacina, em breve, deve estar disponível tanto no serviço público quanto no privado", adianta.</p> <h3>Rede privada</h3> <p class="texto">O aumento de pacientes à procura de atendimento com sintomas respiratórios e febre também é percebida na rede privada. O Hospital Sírio-Libanês é um exemplo. De acordo com o pneumologista Alfredo Santana, os diagnósticos no hospital têm constatado a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — causador da bronquiolite —, influenza, covid-19 e dengue. "Tradicionalmente, o aumento da circulação do VSR e das internações por bronquiolite acontecem a partir de março e permanecem até julho", comenta.</p> <p class="texto">"Sinais e sintomas respiratórios são, muitas vezes, mal interpretados e podem ser atribuídos a causas diversas, antes de chegar ao diagnóstico correto. Por isso, especialistas da área devem ser acionados para a investigação de sintomas relacionados à função respiratória e outras queixas torácicas para que a avaliação clínica e o pedido dos exames complementares sejam bem dirigidos e eficientes", orienta.</p> <p class="texto"> <div class="galeria-cb"> <amp-carousel class="carousel1" layout="fixed-height" height="300" type="slides"> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/26/26032025mf01-48592571.jpg?20250326155505" class="contain" layout="fill" alt=" 26/03/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - Doenças Sazonais. 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Doenças respiratórias</p> <p class="texto">» Gripe e resfriado comum: Vírus se espalham mais facilmente em ambientes fechados e secos.</p> <p class="texto">» Bronquiolite: Infecção viral que acomete as pequenas vias aéreas dos pulmões, sendo mais comum em bebês e crianças pequenas</p> <p class="texto">» Rinite alérgica: O tempo seco e a poeira acumulada aumentam a irritação nasal.</p> <p class="texto">» Sinusite: A mucosa nasal ressecada favorece infecções e inflamações dos seios da face.</p> <p class="texto">» Asma e bronquite: O ar seco piora crises em pessoas com doenças respiratórias crônicas.</p> <p class="texto">» Pneumonia: Pode surgir como complicação de gripes e resfriados mal cuidados.</p> <p class="texto">2. Doenças da pele</p> <p class="texto">» Dermatites e ressecamento extremo: A baixa umidade tira a hidratação natural da pele.</p> <p class="texto">» Lábios rachados e fissuras na pele: Muito comuns, especialmente em crianças e idosos.</p> <p class="texto">3. Problemas oculares</p> <p class="texto">» Conjuntivite alérgica: A poeira e o tempo seco irritam os olhos.</p> <p class="texto">» Olho seco: O ressecamento do ambiente reduz a lubrificação ocular natural.</p> <p class="texto">4. Aumento de infecções virais</p> <p class="texto">» Com o frio, as pessoas ficam em ambientes fechados, favorecendo a transmissão de vírus respiratórios.</p> <h3>Onde procurar atendimento?</h3> <p class="texto"><strong>UBS</strong></p> <p class="texto">Pequenas urgências:</p> <p class="texto">» Febres, dores de cabeça, ouvido e garganta, vômitos, diarreia;</p> <p class="texto">» Curativos;</p> <p class="texto">» Retirada de pontos;</p> <p class="texto">» Saúde bucal;</p> <p class="texto">» Coleta de exames laboratoriais;</p> <p class="texto">» Suspeita de gravidez;</p> <p class="texto">» Fraqueza e tremores.</p> <p class="texto"> </p> <h3>UPA</h3> <p class="texto">Casos de emergência:</p> <p class="texto">» Parada cardiorrespiratória;</p> <p class="texto">» Dor no peito/dor cardíaca;</p> <p class="texto">» Falta de ar/dificuldade para respirar;</p> <p class="texto">» Convulsão;</p> <p class="texto">» Vômitos com sangue;</p> <p class="texto">» Envenenamento;</p> <p class="texto">» Elevação de pressão arterial, a partir de 160x100 MMH.</p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"><strong>Hospital</strong></p> <p class="texto">Casos emergenciais que necessitem de internação:</p> <p class="texto">» Derrame;</p> <p class="texto">» Infarto;</p> <p class="texto">» Trabalho de parto;</p> <p class="texto">» Fraturas;</p> <p class="texto">» Ferimentos graves;</p> <p class="texto">» Cirurgias;</p> <p class="texto">» Acidentes graves de trânsito.</p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/cidades-df/2025/03/7094583-policia-investiga-furto-de-armas-e-2-mil-municoes-de-colecionador-na-asa-norte.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/08/09/gun_g8f868fcd3_1920-26195825.jpg?20250326230405" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Polícia investiga furto de armas e 2 mil munições de colecionador na Asa Norte</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/03/7094573-forca-presidente-disse-celina-leao-sobre-julgamento-de-jair-bolsonaro.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/11/11032025mf11-47858481.jpg?20250326214849" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>"Força, Presidente", disse Celina Leão, sobre julgamento de Jair Bolsonaro </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/03/7094514-especial-ceilandia-54-anos-orgulho-de-ser-ceilandense.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/26/22032025mf01-48632237.jpg?20250326201649" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Especial Ceilândia 54 anos: orgulho de ser ceilandense</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/03/7094511-chuva-na-fercal-deixa-casa-alagada-nesta-quarta-feira-26-3-veja-video.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/26/whatsapp_image_2025_03_26_at_20_06_00-48633494.jpeg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Chuva na Fercal deixa casa alagada nesta quarta-feira (26/3); 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Doenças sazonais impactam hospitais das redes pública e privada do DF 455o4e
SAÚDE

Doenças sazonais impactam hospitais das redes pública e privada do DF 4gr68

O início do frio e da estiagem vem acompanhado de um aumento de pessoas em busca de tratamento para casos de asma, bronquite e, principalmente bronquiolite. Médicos dão dicas para prevenir e tratar as síndromes respiratórias 6c4c2j

Entre os meses de março e julho, o Distrito Federal registra maior incidência de doenças respiratórias. O frio, a seca e a baixa umidade aumentam a incidência de doenças sazonais como sinusite, gripe e asma. A bronquiolite merece atenção especial, segundo médicos e a Secretaria de Saúde (SES). Entre março e julho de 2023, foram registrados na rede pública de saúde um total de 161.257 atendimentos de síndromes gripais. Em 2024, a SES fez 186.334 atendimentos, representando um aumento de 15% com relação ao ano anterior. 

O Correio esteve no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e conversou com pacientes, que relataram sintomas gripais e unidades de saúde lotadas. A dona de casa Sara Evelyn, 28 anos, levou os filhos Lael, 2, e Alice, 5, ao Hmib, ontem, após ambos apresentarem tosse e febre. "Fui quatro vezes na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Samambaia. Orientaram fazer lavagem nasal, mas o quadro dela evoluiu para uma otite. Na UBS, aram antibiótico, mas ontem (terça-feira) a febre voltou e eu resolvi vir aqui", relata. "Meu filho também ou a apresentar sintomas gripais, acho que pegou dela", acrescenta Sara, que esperou quatro horas para conseguir ser atendida e ter os filhos diagnosticados com sinusite, otite e crise de asma. 

A operadora de caixa Maria Pereira, 38, levou o pequeno Wilker, 4, na última terça-feira ao Hmib e teve o filho diagnosticado com pneumonia. "Ele estava com tosse, coriza e bastante febre. Fizeram raio x e detectaram a pneumonia. Ficou internado, mas hoje (ontem) deram alta. Disseram que o quadro dele não é tão grave. A médica me deu a receita escrita. Espero que ele não piore", conta a moradora do Paranoá, que aguardou mais de cinco horas para receber atendimento quando chegou com o filho ao HMIB. "Muita criança tossindo e muitas macas com crianças nos corredores", completa.

Crises 556p37

"Essa mudança de clima afeta muito a nossa saúde, principalmente a da minha filha. O nariz dela sangra bastante e isso também atrapalha a respiração. Agora mesmo, ela está com a garganta inflamada e sentindo dores no ouvido. O meu outro filho, de 3 anos, também sofre com crises de asma. Até eu, que sou adulta, sinto os efeitos", compartilha Glaciane Alves de Souza, 24, enquanto aguardava atendimento no Hmib com a primogênita, Sofia, de 8 anos.

Alice Gualda, 37, aguardava atendimento do filho  Augusto Gualda, 1. "Como professora, vejo esses sintomas entre os alunos na escola. As crianças têm muito contato direto e acabam transmitindo de uma para a outra com muita facilidade. Esse período é, sem dúvida, o que mais registra casos", conta. "Meu filho está como  nariz entupido e tosse, mas hoje (ontem) ficou pior, está com diarreia, que não a", afirma Alice.

Assim como ela, a estudante Abigail Brandão, 24, também buscava atendimento médico para a filha Maya, prestes a completar um ano, que está sofrendo com sintomas respiratórios. "Ela tem muitas crises de sinusite, que pioram com a mudança do clima. Começa com uma tosse pesada, depois o nariz  escorre e, em seguida, vem a febre", explica.

Em casa, Abigail busca amenizar os sintomas com lavagem nasal, umidificação do ambiente e atenção redobrada à alimentação e hidratação. "A gente tenta cuidar em casa, mas chega uma hora que não adianta, é preciso procurar atendimento médico", afirma.

De acordo com a médica otorrinolaringologista do Hospital Santa Lúcia, Larissa Camargo, o aumento de doenças gripais e respiratórias nesta época do ano ocorre porque, durante o período seco, o ar apresenta maior concentração de partículas. "A umidade ajuda a decantar impurezas e germes, fazendo com que eles fiquem suspensos por menos tempo", explica.

A falta de umidade e o clima frio também afetam a principal barreira de proteção do organismo — os cílios nasais — que funcionam melhor em ambientes úmidos e quentes. "Além disso, nessa época do ano, temos maior tendência a aglomerações em ambientes fechados, o que também aumenta a transmissão de doenças respiratórias e vírus", acrescenta.

Idosos 6d5y4z

Além das crianças, os idosos também são bastante afetados pelas mudanças climáticas, como explica a otorrinolaringologista Larissa Camargo. Segundo ela, as crianças têm o sistema imunológico ainda imaturo e a carteira vacinal incompleta, enquanto os idosos apresentam um sistema imunológico mais enfraquecido, muitas vezes associado a comorbidades. "São populações naturalmente mais vulneráveis", destaca a médica.

A aposentada Luci Pinheiro da Silva, 63, confirma que a secura e o frio interferem diretamente em sua saúde. "Minhas alergias atacam e acabam gerando infecções. Quando está muito seco, é um sofrimento. E quando faz muito calor, o ar-condicionado em todo lugar também incomoda. Essa troca de temperatura desencadeia muitas crises", conta. Para aliviar os sintomas, ela recorre frequentemente a descongestionantes nasais. No entanto, a médica alerta que essa não é a solução ideal. "Os descongestionantes são potentes vasoconstritores da mucosa nasal e, com o uso frequente, podem causar rinite medicamentosa", explica. A médica ainda ressalta que o uso indiscriminado pode remodelar a mucosa nasal e desencadear efeitos colaterais graves, como arritmias, hipertensão e até perfuração do septo nasal.

Prevenção 5591v

Pediatra da rede Quallity, Tainá Coelho explica que as principais estratégias de prevenção envolvem cuidados para evitar a contaminação direta. Isso inclui evitar ambientes fechados, com aglomeração e pouca circulação de ar, além de reduzir o contato próximo com outras crianças ou adultos doentes. Para os pequenos que frequentam creche ou escola, é fundamental lavar as mãos com frequência — tanto no ambiente escolar quanto ao chegar em casa — e higienizar os brinquedos que são compartilhados.

Tainá também aconselha aos pais garantir uma alimentação balanceada, muita hidratação e a lavagem nasal regular. "Estratégias mais específicas, como a vacina contra a influenza, também são importantes. Essa vacina, em breve, deve estar disponível tanto no serviço público quanto no privado", adianta.

Rede privada 2s3l5w

O aumento de pacientes à procura de atendimento com sintomas respiratórios e febre também é percebida na rede privada. O Hospital Sírio-Libanês é um exemplo. De acordo com o pneumologista Alfredo Santana, os diagnósticos no hospital têm constatado a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) — causador da bronquiolite —, influenza, covid-19 e dengue. "Tradicionalmente, o aumento da circulação do VSR e das internações por bronquiolite acontecem a partir de março e permanecem até julho", comenta.

"Sinais e sintomas respiratórios são, muitas vezes, mal interpretados e podem ser atribuídos a causas diversas, antes de chegar ao diagnóstico correto. Por isso, especialistas da área devem ser acionados para a investigação de sintomas relacionados à função respiratória e outras queixas torácicas para que a avaliação clínica e o pedido dos exames complementares sejam bem dirigidos e eficientes", orienta.

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press -
Marcelo Ferreira/CB/D.A Press -
Maria Eduarda Lavocat -
Maria Eduarda Lavocat -
Maria Eduarda Lavocat -

Principais doenças 302i38

1. Doenças respiratórias

» Gripe e resfriado comum: Vírus se espalham mais facilmente em ambientes fechados e secos.

» Bronquiolite: Infecção viral que acomete as pequenas vias aéreas dos pulmões, sendo mais comum em bebês e crianças pequenas

» Rinite alérgica: O tempo seco e a poeira acumulada aumentam a irritação nasal.

» Sinusite: A mucosa nasal ressecada favorece infecções e inflamações dos seios da face.

» Asma e bronquite: O ar seco piora crises em pessoas com doenças respiratórias crônicas.

» Pneumonia: Pode surgir como complicação de gripes e resfriados mal cuidados.

2. Doenças da pele

» Dermatites e ressecamento extremo: A baixa umidade tira a hidratação natural da pele.

» Lábios rachados e fissuras na pele: Muito comuns, especialmente em crianças e idosos.

3. Problemas oculares

» Conjuntivite alérgica: A poeira e o tempo seco irritam os olhos.

» Olho seco: O ressecamento do ambiente reduz a lubrificação ocular natural.

4. Aumento de infecções virais

» Com o frio, as pessoas ficam em ambientes fechados, favorecendo a transmissão de vírus respiratórios.

Onde procurar atendimento? it60

UBS

Pequenas urgências:

» Febres, dores de cabeça, ouvido e garganta, vômitos, diarreia;

» Curativos;

» Retirada de pontos;

» Saúde bucal;

» Coleta de exames laboratoriais;

» Suspeita de gravidez;

» Fraqueza e tremores.

 

UPA 301i5j

Casos de emergência:

» Parada cardiorrespiratória;

» Dor no peito/dor cardíaca;

» Falta de ar/dificuldade para respirar;

» Convulsão;

» Vômitos com sangue;

» Envenenamento;

» Elevação de pressão arterial, a partir de 160x100 MMH.

 

Hospital

Casos emergenciais que necessitem de internação:

» Derrame;

» Infarto;

» Trabalho de parto;

» Fraturas;

» Ferimentos graves;

» Cirurgias;

» Acidentes graves de trânsito.

 

 

 


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