Durante a sustentação oral no plenário do Superio Tribunal de Justiça (STJ), o promotor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Marcelo Leite, reforçou a tese da acusação sobre o envolvimento de Adriana Villela na morte dos pais José Guilherme e Maria Villela e da empregada doméstica Francisca Nascimento, em 2009, no caso que ficou conhecido como Crime da 113 Sul.
A defesa de Leite aconteceu durante o julgamento do recurso da defesa de Adriana Villela, que pede a anulação do júri ocorrido em 2019, que condenou a arquiteta a 61 anos e 3 meses de prisão.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Segundo o promotor, havia provas suficientes para análise dos jurados que participaram do julgamento à época. "Todos os jurados tiveram o ao suposto álibi de Adriana, aos vídeos dos depoimentos e à reconstituição que teve a participação do próprio Leonardo Campos (condenado como um dos executores do crime)", apontou o promotor.
Após ler a carta encontrada no computador da mãe de Adriana Villela, um dos artifícios considerado uma das provas principais de que Adriana foi a mandante do crime, o promotor declarou que havia, à época do julgamento, evidências claras, com base na escrita, de que Adriana era uma filha agressiva e completamente capaz de fazer o que foi feito.
Marcelo Leite terminou a sustentação oral dizendo que a decisão tomada pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira (11/3), dirá sobre a credibilidade da Justiça do Brasil. "É chegada a hora do cumprimento da profecia", disse, referindo-se à prisão imediata de Adriana.
Saiba Mais 6k4ce
-
Cidades DF Criminosos fraudaram R$ 1,8 milhão em financimento de imóveis com a Caixa
-
Cidades DF Começa julgamento de Adriana Villela, condenada a 61 anos de prisão pela morte dos pais
-
Cidades DF Julgamento de Adriana Villela: "O Brasil sabe que ela é inocente", diz defesa
-
Cidades DF Novos pontos de ônibus com abrigos são instalados em Santa Maria
-
Cidades DF Cem alunos da rede pública do DF realizarão intercâmbio no Reino Unido
-
Cidades DF Plano macabro: assassino de Louise invadiu casa de ex e deixou gás ligado