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Início Bem-Estar

O que ninguém te contou sobre a cafeína e o desempenho nos treinos

Por Paulo Custodio
04/06/2025
Em Bem-Estar
O que ninguém te contou sobre a cafeína e o desempenho nos treinos

Café - Créditos: depositphotos.com / wideonet

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A cafeína é, sem dúvida, um dos suplementos mais populares e estudados no mundo do desempenho físico. Presente no café, chás, refrigerantes e em diversas bebidas energéticas e pré-treinos, sua popularidade entre atletas amadores e profissionais é vasta. O apelo é claro: a cafeína promete um impulso de energia, melhora da concentração e redução da fadiga, qualidades altamente desejáveis para otimizar o treino e a performance.

Seus efeitos no corpo são múltiplos. A cafeína atua principalmente como um estimulante do sistema nervoso central, bloqueando a ação da adenosina, um neurotransmissor que promove o relaxamento e a sonolência. Ao bloquear a adenosina, a cafeína aumenta a liberação de outros neurotransmissores, como a dopamina e a noradrenalina, que estão associados à excitação, ao estado de alerta e à sensação de bem-estar. Essa ação neuroestimulante é o que gera a percepção de mais energia e menos cansaço. No entanto, o consumo de cafeína é cercado por mitos e verdades que precisam ser compreendidos para um uso eficaz e seguro.

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Como a cafeína realmente impacta o desempenho físico e a fadiga?

O que ninguém te contou sobre a cafeína e o desempenho nos treinos
Treino – Créditos: depositphotos.com / VitalikRadko

Os efeitos da cafeína no desempenho físico são bem documentados e abrangem diferentes aspectos da performance.

  • Melhora da resistência: Um dos efeitos mais consistentes da cafeína é a melhora da resistência em exercícios de longa duração e intensidade moderada, como corrida, ciclismo e natação. Acredita-se que ela aumente a utilização de gordura como fonte de energia, poupando as reservas de glicogênio muscular, e também atue na percepção do esforço.
  • Redução da percepção de fadiga: A cafeína pode diminuir a sensação de cansaço e fadiga durante o exercício, permitindo que o atleta treine por mais tempo ou com maior intensidade antes de atingir a exaustão. Isso se deve, em parte, à sua ação no sistema nervoso central.
  • Aumento da força e potência (em alguns casos): Embora menos consistente que os efeitos na resistência, a cafeína pode melhorar a força e a potência em exercícios de alta intensidade e curta duração, como levantamento de peso e sprints, especialmente em indivíduos não acostumados.
  • Melhora do foco e da concentração: A cafeína aumenta o estado de alerta e a atenção, o que pode ser benéfico em esportes que exigem alta concentração ou rápida tomada de decisão.
  • Efeitos no pós-treino: Há evidências de que a cafeína consumida com carboidratos após o exercício pode acelerar a reposição de glicogênio muscular, auxiliando na recuperação.

É importante notar que a resposta à cafeína é individual. Algumas pessoas são mais sensíveis e experimentam os benefícios em doses menores, enquanto outras podem precisar de doses maiores ou não sentir grande diferença.

Mitos e verdades comuns sobre o consumo de cafeína para o treino

O consumo de cafeína no contexto do treino é alvo de diversos mitos.

  • Mito 1: “Cafeína desidrata e é ruim para o exercício.”
    • Verdade: Embora a cafeína seja um diurético leve, o efeito é mínimo em usuários regulares e não causa desidratação significativa durante o exercício. A ingestão de bebidas contendo cafeína, como o café, pode até contribuir para a hidratação diária total. O importante é manter a ingestão adequada de água.
  • Mito 2: “Quanto mais cafeína, melhor será o desempenho.”
    • Verdade: Não. Existe uma dose ideal, e excedê-la não trará mais benefícios e pode levar a efeitos colaterais negativos, como nervosismo, ansiedade, insônia, tremores e taquicardia. Mais não é necessariamente melhor.
  • Mito 3: “A cafeína só funciona se você não a consumir regularmente.”
    • Verdade: Embora a tolerância possa se desenvolver com o uso regular (exigindo doses maiores para o mesmo efeito), a cafeína ainda é ergogênica para usuários habituais. No entanto, fazer “ciclos” (interromper o uso por um tempo) pode ser útil para resetar a sensibilidade.
  • Mito 4: “Cafeína é proibida para atletas.”
    • Verdade: Não. A cafeína foi removida da lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping (WADA) em 2004 e é permitida no esporte, com monitoramento de níveis em urina.

Qual a dose ideal de cafeína e como otimizar seu consumo para o treino?

A dose ideal de cafeína para o desempenho físico varia individualmente, mas há recomendações gerais baseadas em evidências científicas.

  • Dose recomendada: A dose mais eficaz e segura geralmente varia entre 3 a 6 mg de cafeína por quilo de peso corporal (mg/kg), ingerida aproximadamente 30 a 60 minutos antes do exercício. Por exemplo, uma pessoa de 70 kg precisaria de 210 a 420 mg.
  • Comece baixo: Se você é sensível à cafeína ou nunca a utilizou para o treino, comece com uma dose mais baixa (1-2 mg/kg) para avaliar sua tolerância e evitar efeitos colaterais.
  • Formato de consumo:
    • Café: É a forma mais comum e ível. A quantidade de cafeína varia muito (de 50 a 200 mg por xícara).
    • Suplementos: Comprimidos de cafeína ou géis fornecem uma dose mais precisa e controlada.
    • Bebidas energéticas/pré-treinos: Podem conter outros estimulantes ou açúcares, o que exige atenção.
  • Timing: Consumir a cafeína cerca de 30 a 60 minutos antes do treino é geralmente o ideal para que atinja seu pico de ação.

É importante evitar o consumo de cafeína muito perto da hora de dormir (geralmente 6 horas antes) para não prejudicar o sono, que é crucial para a recuperação.

Quais são os riscos do consumo excessivo de cafeína e quando evitá-la?

Embora a cafeína seja segura para a maioria das pessoas em doses moderadas, o consumo excessivo pode trazer riscos e efeitos colaterais.

  • Efeitos colaterais comuns: Nervosismo, ansiedade, tremores, insônia, taquicardia, palpitações, dor de cabeça e desconforto gastrointestinal.
  • Vício e abstinência: O uso regular e em altas doses pode levar à dependência física, com sintomas de abstinência como dor de cabeça, fadiga e irritabilidade ao interromper o consumo.
  • Problemas cardíacos: Em pessoas com condições cardíacas preexistentes, doses elevadas podem ser perigosas.
  • Interação com medicamentos: A cafeína pode interagir com certos medicamentos.

Quando evitar ou ser cauteloso:

  • Pessoas sensíveis: Aqueles que experimentam palpitações, ansiedade ou insônia com pequenas doses.
  • Problemas cardíacos preexistentes: Consulte um médico antes de usar.
  • Transtornos de ansiedade: Pode exacerbar os sintomas.
  • Gravidez e amamentação: O consumo deve ser limitado e discutido com o médico.
  • Crianças e adolescentes: Não recomendado para o desempenho físico.

Para otimizar o consumo de cafeína para o treino, é fundamental conhecer a sua própria sensibilidade, respeitar as doses recomendadas e priorizar uma alimentação equilibrada e um sono de qualidade, que são os pilares de um desempenho físico e uma saúde duradoura. Use a cafeína como uma ferramenta, não como uma muleta.

Tags: Bem-Estarcafeínasaude
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