A Candidíase genital é uma infecção bastante comum, causada pelo fungo Candida albicans, que vive naturalmente no corpo humano. No entanto, em determinadas circunstâncias, esse fungo pode se proliferar excessivamente, levando a sintomas desconfortáveis como coceira, ardor e dor durante a relação sexual.
Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição, desde o uso de roupas inadequadas até alterações hormonais. Entender as causas pode ajudar na prevenção e no tratamento eficaz da Candidíase.
Quais são as principais causas da Candidíase genital?
O desequilíbrio da microbiota genital é um dos principais fatores que favorecem o crescimento do fungo Candida albicans. Esse desequilíbrio pode ser causado por uma série de fatores, que serão detalhados a seguir.
1. Roupas apertadas e sintéticas: Um convite ao desconforto

O uso de roupas íntimas de tecido sintético ou muito apertadas pode criar um ambiente propício para a proliferação do fungo. Isso ocorre porque essas roupas impedem a ventilação adequada da região genital, aumentando a umidade e a temperatura local.
Para evitar esse problema, recomenda-se o uso de roupas íntimas de algodão e roupas mais leves, que permitam uma ventilação adequada.
2. O Impacto dos antibióticos na microbiota genital
Os antibióticos de amplo espectro, embora eficazes no combate a infecções bacterianas, podem também eliminar as bactérias benéficas que controlam o crescimento de fungos. Esse desequilíbrio pode resultar em um aumento da população de Candida albicans, levando à infecção.
É importante seguir as orientações médicas ao usar antibióticos e, se necessário, discutir alternativas para proteger a microbiota saudável.
3. Diabetes descompensada: Um fator de risco significativo
A diabetes descompensada, caracterizada por altos níveis de açúcar no sangue, pode criar um ambiente favorável para o crescimento de fungos. Pessoas com diabetes não controlada podem experimentar episódios recorrentes de Candidíase.
O controle adequado da diabetes, sob orientação médica, é essencial para prevenir infecções fúngicas.
4. Estresse e ansiedade: Inimigos ocultos da saúde
O estresse e a ansiedade podem enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções, incluindo a Candidíase. Durante períodos de grande pressão, é comum ocorrer um desequilíbrio na microbiota.
Práticas de relaxamento e gerenciamento do estresse podem ser benéficas para manter o equilíbrio do organismo.
5. Alterações hormonais: Um desafio para o corpo
Alterações hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou a menopausa, podem facilitar o desenvolvimento de fungos. Essas mudanças podem alterar o ambiente genital, favorecendo a proliferação do Candida albicans.
É importante monitorar essas alterações e, se necessário, buscar orientação médica para minimizar os riscos.
6. Doenças autoimunes e terapias imunossupressoras
Embora menos comuns, doenças autoimunes e terapias que suprimem o sistema imunológico, como as usadas no tratamento do HIV ou câncer, podem aumentar o risco de Candidíase. Nesses casos, o acompanhamento médico é crucial para gerenciar a saúde geral do paciente.
7. Anticoncepcionais orais: Um possível desencadeador
O uso de anticoncepcionais orais pode aumentar os níveis de estrogênio, o que, por sua vez, pode favorecer o crescimento do fungo Candida albicans. Isso pode levar ao aparecimento dos sintomas de Candidíase.
Discutir opções contraceptivas com um profissional de saúde pode ajudar a mitigar esse risco.
Como prevenir a Candidíase genital?
Manter uma boa higiene íntima, evitar roupas apertadas e sintéticas, e usar roupas íntimas de algodão são medidas eficazes para prevenir a Candidíase. Além disso, o controle de condições subjacentes, como a diabetes, é fundamental.
Para o alívio dos sintomas, o uso de pomadas, cremes ou comprimidos antifúngicos pode ser indicado por um médico. É sempre importante buscar orientação médica para um tratamento adequado.
Para mais informações sobre como a alimentação pode ajudar no tratamento da Candidíase, recomenda-se assistir a vídeos educativos ou consultar um nutricionista.