Farmácia

Gummy de tadalafila é proibido pela Anvisa no Brasil; entenda o caso

Medicamento feito à base de tadalafila conhecido como "Metbala" não poderá mais ser comercializado, distribuído, fabricado, manipulado, ingerido ou propagandeado

A Anvisa também relatou que a proibição se aplica a qualquer pessoa física ou jurídica. Veículos de comercialização também estão proibidos de divulgar ou comercializar o produto -  (crédito: Reprodução / Redes sociais )
A Anvisa também relatou que a proibição se aplica a qualquer pessoa física ou jurídica. Veículos de comercialização também estão proibidos de divulgar ou comercializar o produto - (crédito: Reprodução / Redes sociais )

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta quarta-feira (14/5), a comercialização, distribuição, fabricação, manipulação, ingestão e até mesmo a propagação do medicamento conhecido como "Metbala". O remédio é um gummy, ou seja, uma substância feita à base de tadalafila. A responsável é a empresa FB Manipulação Ltda.

"A medida foi adotada porque o produto não tem qualquer tipo de regularização na Agência. Além disso, a empresa identificada não tem autorização da Anvisa para fabricar medicamentos", afirma o órgão regulador. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União e já está em vigor.

A Anvisa também relatou que a proibição se aplica a qualquer pessoa física ou jurídica. Veículos de comercialização também estão proibidos de divulgar ou comercializar o produto. Por ser uma infração sanitária, o responsável por descumprir a ordem está sujeito a penalidades, como multas, por exemplo. 

"De acordo com a legislação, medicamentos só podem ser comercializados por farmácias e drogarias e precisam estar registrados na agência. O registro é a comprovação de que o produto possui eficácia, segurança e qualidade", destaca o comunicado. 

O órgão também reforçou a necessidade de uma indicação médica para a ingestão da medicação. Por ser indicada para tratar questões como disfunção erétil, o uso depende de avaliações realizadas junto a profissionais sobre condições específicas de cada paciente.  

"Cuidado! A automedicação coloca sua vida em risco. Esses produtos não são inofensivos. Quem faz a propaganda de produtos irregulares também comete infração sanitária e está sujeito a penalidades, incluindo multas", reafirma a Anvisa.

 

postado em 14/05/2025 23:52
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