Um grupo de brasileiros, de diversas religiões, profissões e entidades enviaram carta de apoio à bispa americana Mariann Budde, da Igreja Episcopal de Washignton, que, durante uma missa, fez um apelo para que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proteja imigrantes, refugiados e pessoas da comunidade LGBTQIAPN+.
A carta, assinada por pastores, missionários e educadores, advogados, reforça a coragem da bispa em tocar em temas delicados que envolvem grupos pessoas marginalizadas. "Obrigado por orar por pessoas gays, lésbicas e transgênero, que temem por suas vidas. Obrigado por clamar pelos imigrantes, apátridas e refugiados, que são impactados por projetos coloniais e racistas", diz um dos trechos do documento.
O discurso foi realizado um dia depois de Trump leis retirando direitos de imigrantes, fechando fronteiras e prometendo deportações em massa. Além disso, ele acabou com programas de diversidade e proibiu que agentes federais usem termos como trans ou outras classificações de gênero.
Na ocasião, a reverenda disse que existem crianças gays, lésbicas e transexuais em famílias democratas, republicanas e independentes. "Milhões de pessoas confiaram em você. Como você disse à nação ontem, você sentiu a mão providencial de um Deus amoroso. Em nome de nosso Deus, eu peço a você que tenha misericórdia do povo em nosso país que está com medo agora".
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