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À época, estimava-se que cerca de 20 mil garimpeiros ocupavam o território, provocando a contaminação de rios e a disseminação de malária e infecções respiratórias.</p> <p class="texto">Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou, em 2023, as operações de retirada dos invasores e adotou medidas emergenciais, destinando R$ 1,7 bilhão para ações de segurança, saúde e assistência social.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2025/01/7033979-imagens-ineditas-de-indigenas-isolados-de-rondonia-e-mato-grosso.html">Imagens inéditas de indígenas isolados são feitas em Rondônia e Mato Grosso</a></strong></li> </ul> <p class="texto">Apesar dos esforços, dados divulgados em janeiro do ano ado, revelaram que 363 mortes foram registradas no território, número superior aos 343 óbitos contabilizados em 2022. O Ministério da Saúde atribuiu essa diferença à subnotificação de 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro, quando a maioria dos polos de saúde estava fechada, dificultando o registro adequado das notificações.</p> <p class="texto">Os esforços para melhorar a saúde pública divulgados no levantamento também incluíram a reabertura destes sete polos de saúde desativados, garantindo atendimento a mais de 5,2 mil indígenas, além da instalação de uma Casa de Governo em Boa Vista para coordenar as operações. Entre as principais demandas, estão a retomada de atendimentos de telemedicina e a ampliação de serviços médicos para áreas de difícil o.</p> <p class="texto">Segundo o governo, a redução do garimpo no território foi expressiva. Dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) apontam que a área consolidada pelo garimpo caiu de 4.570 hectares, em março de 2023, para 313,6 hectares em dezembro do mesmo ano, uma redução de 91%.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2025/01/7029432-justica-determina-aumento-da-seguranca-em-terras-indigenas-no-parana.html">Justiça determina aumento da segurança em terras indígenas no Paraná</a></strong></li> </ul> <p class="texto">No entanto, lideranças indígenas relatam que atividades ilegais continuam em algumas áreas, e que a contaminação das águas e os casos de doenças relacionadas à exploração minerária permanecem problemáticos. O custo de exploração ilegal também aumentou consideravelmente, com relatos de que o preço do óleo diesel e o custo de transporte para os garimpeiros subiram nos últimos dois anos.</p> <p class="texto">Outro aspecto destacado no balanço é a ampliação da presença do Estado no território Yanomami. Entre as próximas iniciativas, o governo pretende inaugurar uma unidade hospitalar com 75 leitos exclusivos para indígenas e concluir a reforma de instalações militares para fortalecer a segurança na região.</p> <p class="texto">Os profissionais de saúde e lideranças indígenas também criticam a demora na consolidação e divulgação dos dados integrais de 2024. 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Mortes de ianomâmis reduzem 6f552 mas há desafios para os povos
CRISE HUMANITÁRIA

Mortes de ianomâmis reduzem, mas há desafios para os povos 1g163i

Balanço do governo federal revelou uma queda de 27% no número de mortes de indígenas no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior 5u503v

Dois anos após a decretação de emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami, o governo federal apresentou dados significativos acerca da redução de mortes e do combate ao garimpo ilegal. Um balanço divulgado pelo governo federal, ontem, revelou uma queda de 27% no número de mortes de indígenas no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, com os óbitos ando de 213 para 155. No entanto, o povo enfrenta desafios com denúncias de atividades ilegais.

A crise na maior reserva indígena do Brasil ganhou destaque em 2023, quando mortes de crianças e adultos por desnutrição e doenças agravadas pela presença de garimpeiros ilegais vieram à tona. À época, estimava-se que cerca de 20 mil garimpeiros ocupavam o território, provocando a contaminação de rios e a disseminação de malária e infecções respiratórias.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou, em 2023, as operações de retirada dos invasores e adotou medidas emergenciais, destinando R$ 1,7 bilhão para ações de segurança, saúde e assistência social.

Apesar dos esforços, dados divulgados em janeiro do ano ado, revelaram que 363 mortes foram registradas no território, número superior aos 343 óbitos contabilizados em 2022. O Ministério da Saúde atribuiu essa diferença à subnotificação de 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro, quando a maioria dos polos de saúde estava fechada, dificultando o registro adequado das notificações.

Os esforços para melhorar a saúde pública divulgados no levantamento também incluíram a reabertura destes sete polos de saúde desativados, garantindo atendimento a mais de 5,2 mil indígenas, além da instalação de uma Casa de Governo em Boa Vista para coordenar as operações. Entre as principais demandas, estão a retomada de atendimentos de telemedicina e a ampliação de serviços médicos para áreas de difícil o.

Segundo o governo, a redução do garimpo no território foi expressiva. Dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) apontam que a área consolidada pelo garimpo caiu de 4.570 hectares, em março de 2023, para 313,6 hectares em dezembro do mesmo ano, uma redução de 91%.

No entanto, lideranças indígenas relatam que atividades ilegais continuam em algumas áreas, e que a contaminação das águas e os casos de doenças relacionadas à exploração minerária permanecem problemáticos. O custo de exploração ilegal também aumentou consideravelmente, com relatos de que o preço do óleo diesel e o custo de transporte para os garimpeiros subiram nos últimos dois anos.

Outro aspecto destacado no balanço é a ampliação da presença do Estado no território Yanomami. Entre as próximas iniciativas, o governo pretende inaugurar uma unidade hospitalar com 75 leitos exclusivos para indígenas e concluir a reforma de instalações militares para fortalecer a segurança na região.

Os profissionais de saúde e lideranças indígenas também criticam a demora na consolidação e divulgação dos dados integrais de 2024. O Ministério da Saúde afirma que os números completos estão em fase de qualificação para garantir precisão e confiabilidade.

* Estagiária sob a supervisão de Luana Patriolino

 


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