{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/07/6897592-vacina-da-ufmg-contra-covid-chega-a-fase-de-testes-em-humanos.html", "name": "Vacina da UFMG contra Covid chega à fase de testes em humanos", "headline": "Vacina da UFMG contra Covid chega à fase de testes em humanos", "description": "", "alternateName": "PANDEMIA", "alternativeHeadline": "PANDEMIA", "datePublished": "2024-07-13T10:20:00Z", "articleBody": "<p class="texto">A vacina contra a Covid-19 SpiN-TEC, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai para a etapa de testes em humanos, que é o último estágio antes da aprovação, e poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) no próximo ano. O anúncio foi feito pela ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, em visita a Belo Horizonte, ontem (12/7). A chefe da pasta esteve no terreno onde está sendo construído o Centro Nacional de Vacinas (CNVacinas), que será o primeiro complexo no país capaz de executar todas as etapas do desenvolvimento de imunizantes (pesquisa básica, além de testes pré-clínicos e clínicos).</p> <p class="texto">Nas palavras da ministra, o CNVacinas será o principal centro de pesquisa e desenvolvimento na área de imunizantes do Brasil. Diferentemente do Instituto Butantã e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o espaço não vai fabricar vacinas, mas apenas desenvolvê-las. Assim que for entregue, o centro absorverá e ampliará as atividades do CT Vacinas da UFMG, responsável pelo desenvolvimento da SpiN-TEC e de imunizantes contra a dengue e leishmaniose. “O CT Vacinas tem uma importância estratégica para o país, porque aqui nós tratamos de pesquisas e desenvolvimento para vacinas, para novos fármacos, para insumos farmacêuticos ativos”, destacou a ministra.</p> <p class="texto">Ter um centro capaz de executar todo o desenvolvimento de uma vacina ajudará a reduzir a dependência do Brasil de imunizantes e insumos estrangeiros, defende Luciana Santos. “Se o Brasil não responder às suas demandas de doenças, ninguém responderá. E nós sabemos bem o que significou, no período da COVID, essa dependência desses medicamentos, de vacinas e de insumos”, disse a ministra, fazendo referência ao atraso da vacinação contra a COVID-19 no início de 2021 devido à escassez de insumos fundamentais para a produção dos imunizantes.</p> <p class="texto">O CNVacinas está sendo construído em um terreno de 4,4 mil metros quadrados dentro do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha. O investimento é de R$ 80 milhões, dos quais R$ 50 milhões são provenientes do MCTI . O restante (R$ 30 milhões) vem do governo de Minas Gerais.</p> <p class="texto">A gestão istrativa e financeira ficará a cargo da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep), que também é responsável pela execução da obra. O convênio para a construção do espaço foi firmado em dezembro de 2021 pelo governo Bolsonaro. As obras tiveram início um ano depois, em dezembro de 2022, e devem ser finalizadas até o final de 2025. </p> <p class="texto"></p> <h3>Imunizante brasileiro</h3> <p class="texto">A SpiN-TEC não apenas é a primeira vacina contra a COVID desenvolvida inteiramente no Brasil, mas também o primeiro imunizante 100% brasileiro a chegar na etapa de testes clínicos, na qual é estudada a resposta imunológica do ser humano contra o vírus. O estágio anterior, de testes pré-clínicos, é feito em células e em animais. Essa etapa foi concluída no mês ado e os resultados serão entregues para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovará ou não a continuidade para a última etapa.<br />A expectativa é de que a fase três comece ainda no segundo semestre, explica o professor Ricardo Gazzinelli, coordenador do CT Vacinas e pesquisador da Fiocruz. “(Com os resultados) já poderemos partir para o registro da vacina, que tem como alvo principal o SUS. Achamos que pode ser uma grande contribuição para o ecossistema de vacinas”, disse o professor.</p> <p class="texto">A ideia é que SpiN-TEC funcione como dose de reforço para quem já se vacinou contra a COVID. Tanto que, inicialmente, os testes serão feitos com pessoas que tenham sido imunizadas com duas doses da CoronaVac. Além de economia para os cofres públicos, já que reduzirá a importação de vacinas estrangeiras, a SpiN-TEC apresenta outras vantagens em relação aos imunizantes que já estão no mercado. “Você consegue mantê-la em temperatura de geladeira por mais de um ano e em temperatura ambiente por um mês. Ela vai ser uma vacina mais fácil para ser distribuída a regiões mais remotas do país”, explica Gazzinelli.</p> <h3>Além das Fronteiras</h3> <p class="texto">O CT Vacinas tem trabalhado também no desenvolvimento de outros imunizantes, com foco especial contra doenças que, segundo Gazzinelli, atingem populações negligenciadas e esquecidas pela indústria farmacêutica. “Nós temos vacina contra malária e contra leishmaniose que já estão em estágios bem avançados e esperamos iniciar os estudos clínicos no começo do ano que vem. E também temos trabalhado numa vacina contra a dengue. A vacina já existia, mas as fábricas não eram capazes de produzir em número suficiente e agora estamos com uma estratégia que talvez torne mais fácil a produção em massa”, explica.</p> <p class="texto">O desejo dos cientistas ligados ao CNVacinas é de que o centro também seja responsável pelo desenvolvimento de imunizantes para outros países. “Vai ser uma grande contribuição do estado de Minas Gerais e da UFMG para o Brasil e com esperança de ultraar as fronteiras”, disse o professor.</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/13/1200x801/1_wge72230-38876800.jpg?20240713144445?20240713144445", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/13/1000x1000/1_wge72230-38876800.jpg?20240713144445?20240713144445", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/13/800x600/1_wge72230-38876800.jpg?20240713144445?20240713144445" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Denys Lacerda", "url": "/autor?termo=denys-lacerda" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 5a2t71

Vacina da UFMG contra Covid chega à fase de testes em humanos 2y615
PANDEMIA

Vacina da UFMG contra Covid chega à fase de testes em humanos 5r7m

Anunciado pela ministra Luciana Santos, início da última prova da SpiN-TEC só depende agora da liberação da Anvisa 3q5x1h

A vacina contra a Covid-19 SpiN-TEC, desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vai para a etapa de testes em humanos, que é o último estágio antes da aprovação, e poderá estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) no próximo ano. O anúncio foi feito pela ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, em visita a Belo Horizonte, ontem (12/7). A chefe da pasta esteve no terreno onde está sendo construído o Centro Nacional de Vacinas (CNVacinas), que será o primeiro complexo no país capaz de executar todas as etapas do desenvolvimento de imunizantes (pesquisa básica, além de testes pré-clínicos e clínicos).

Nas palavras da ministra, o CNVacinas será o principal centro de pesquisa e desenvolvimento na área de imunizantes do Brasil. Diferentemente do Instituto Butantã e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o espaço não vai fabricar vacinas, mas apenas desenvolvê-las. Assim que for entregue, o centro absorverá e ampliará as atividades do CT Vacinas da UFMG, responsável pelo desenvolvimento da SpiN-TEC e de imunizantes contra a dengue e leishmaniose. “O CT Vacinas tem uma importância estratégica para o país, porque aqui nós tratamos de pesquisas e desenvolvimento para vacinas, para novos fármacos, para insumos farmacêuticos ativos”, destacou a ministra.

Ter um centro capaz de executar todo o desenvolvimento de uma vacina ajudará a reduzir a dependência do Brasil de imunizantes e insumos estrangeiros, defende Luciana Santos. “Se o Brasil não responder às suas demandas de doenças, ninguém responderá. E nós sabemos bem o que significou, no período da COVID, essa dependência desses medicamentos, de vacinas e de insumos”, disse a ministra, fazendo referência ao atraso da vacinação contra a COVID-19 no início de 2021 devido à escassez de insumos fundamentais para a produção dos imunizantes.

O CNVacinas está sendo construído em um terreno de 4,4 mil metros quadrados dentro do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha. O investimento é de R$ 80 milhões, dos quais R$ 50 milhões são provenientes do MCTI . O restante (R$ 30 milhões) vem do governo de Minas Gerais.

A gestão istrativa e financeira ficará a cargo da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep), que também é responsável pela execução da obra. O convênio para a construção do espaço foi firmado em dezembro de 2021 pelo governo Bolsonaro. As obras tiveram início um ano depois, em dezembro de 2022, e devem ser finalizadas até o final de 2025. 

Imunizante brasileiro 3mp6t

A SpiN-TEC não apenas é a primeira vacina contra a COVID desenvolvida inteiramente no Brasil, mas também o primeiro imunizante 100% brasileiro a chegar na etapa de testes clínicos, na qual é estudada a resposta imunológica do ser humano contra o vírus. O estágio anterior, de testes pré-clínicos, é feito em células e em animais. Essa etapa foi concluída no mês ado e os resultados serão entregues para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovará ou não a continuidade para a última etapa.
A expectativa é de que a fase três comece ainda no segundo semestre, explica o professor Ricardo Gazzinelli, coordenador do CT Vacinas e pesquisador da Fiocruz. “(Com os resultados) já poderemos partir para o registro da vacina, que tem como alvo principal o SUS. Achamos que pode ser uma grande contribuição para o ecossistema de vacinas”, disse o professor.

A ideia é que SpiN-TEC funcione como dose de reforço para quem já se vacinou contra a COVID. Tanto que, inicialmente, os testes serão feitos com pessoas que tenham sido imunizadas com duas doses da CoronaVac. Além de economia para os cofres públicos, já que reduzirá a importação de vacinas estrangeiras, a SpiN-TEC apresenta outras vantagens em relação aos imunizantes que já estão no mercado. “Você consegue mantê-la em temperatura de geladeira por mais de um ano e em temperatura ambiente por um mês. Ela vai ser uma vacina mais fácil para ser distribuída a regiões mais remotas do país”, explica Gazzinelli.

Além das Fronteiras 6m5g6j

O CT Vacinas tem trabalhado também no desenvolvimento de outros imunizantes, com foco especial contra doenças que, segundo Gazzinelli, atingem populações negligenciadas e esquecidas pela indústria farmacêutica. “Nós temos vacina contra malária e contra leishmaniose que já estão em estágios bem avançados e esperamos iniciar os estudos clínicos no começo do ano que vem. E também temos trabalhado numa vacina contra a dengue. A vacina já existia, mas as fábricas não eram capazes de produzir em número suficiente e agora estamos com uma estratégia que talvez torne mais fácil a produção em massa”, explica.

O desejo dos cientistas ligados ao CNVacinas é de que o centro também seja responsável pelo desenvolvimento de imunizantes para outros países. “Vai ser uma grande contribuição do estado de Minas Gerais e da UFMG para o Brasil e com esperança de ultraar as fronteiras”, disse o professor.

Mais Lidas 2f4e64