{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/03/6818510-craniossinostose-simposio-discute-melhoria-no-tratamento-e-politicas.html", "name": "Craniossinostose: simpósio discute melhoria no tratamento e políticas", "headline": "Craniossinostose: simpósio discute melhoria no tratamento e políticas", "description": "", "alternateName": "Doenças Raras", "alternativeHeadline": "Doenças Raras", "datePublished": "2024-03-14T12:51:00Z", "articleBody": "<p class="texto"><strong>Bauru (SP) — </strong>No primeiro dia do simpósio sobre craniossinostose sindrômica, realizado nesta quinta-feira (14/3) na USP em Bauru pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP) ao longo do dia, especialistas nacionais e internacionais discutem sobre melhorias nos diagnósticos, tratamentos e políticas públicas em saúde para pessoas com doenças raras.</p> <p class="texto">O evento é uma parceria do Centrinho com especialistas do Boston Children’s Hospital (BCH), com colaboração do Necker Enfants Malades, de Paris e surgiu a partir da experiência pessoal do casal de empresários Natália Jereissati e Igor Cunha com o filho João, 6, nascido com síndrome de Apert — doença genética que causa a fusão dos ossos do crânio, das mãos e dos pés.</p> <ul> <li><a href="/brasil/2024/03/6816187-pais-e-especialistas-se-reunem-em-evento-sobre-doencas-raras.html">Pais e especialistas se reúnem em evento sobre doenças raras</a></li> </ul> <p class="texto">No evento de abertura que conta ainda com a presença de familiares e pacientes sindrômicos, o professor Nivaldo Alonso, coordenador de Cirurgia Craniofacial do HRAC-USP e docente da disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), destacou a importância do congresso.<br /></p> <p class="texto">“O simpósio tenta unir discussões acadêmicas aliadas a políticas públicas de saúde. A grande importância é colocar na mesma sala todos os que são os importantes players no tratamento das craniossinostoses sindrômicas. Falo de família, cirurgião, neurocirurgião, anestesista e todos que são essenciais no tratamento. Conseguimos reuni-los para uma parte acadêmica mas também a parte política, do governo, dos Ministérios Públicos para permitir não só o à informação, mas que esses protocolos possam ser realmente implantados dentro do sistema público e do sistema privado com a mesma qualidade e o mesmo o para todo mundo”, apontou.</p> <p class="texto">Segundo ele, os objetivos do evento envolvem a parte acadêmica na discussão de protocolos e novas tecnologias e a implementação de políticas públicas para permitir melhor o e melhor visibilidade desse tipo de patologia. Falta informação e o ao tratamento e centros especializados”, emendou.<br /></p> <p class="texto">John Meara, chefe do Departamento de Cirurgia Plástica e Oral do Boston Children’s Hospital, docente da Harvard Medical School e também presidente do simpósio, reforçou que o encontro de especialistas no assunto possibilita um intercâmbio médico. “No futuro, isso significa uma colaboração médica e pesquisas, podendo impactar na mudança de políticas de saúde”.<br /></p> <p class="texto">No HRAC, são 469 pacientes diagnosticados clinicamente com craniossinostose, sendo que praticamente 50% são casos sindrômicos e 40% são de outras síndromes envolvendo a craniossinostose, e 10% não têm um diagnóstico clínico, explica bióloga Nancy Mizue Kokitsu Nakata, vice-coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos/CEP do HRAC-USP).<br /></p> <p class="texto">“Entre as dificuldades, temos a falta de ibilidade aos exames genéticos. Esses são diagnósticos clínicos, poucos fizeram parte de pesquisa, com a oportunidade de ter esse retorno com a confirmação genética. Nossa esperança é que esses exames fiquem mais íveis. Embora esteja dentro do rol das doenças raras, são laboratórios particulares que fazem. Via rede pública de saúde não é oferecido e é um exame de alto custo”.<br /></p> <p class="texto">Nas palestras ministradas pelos especialistas estão temas como “Desafios enfrentados pelos centros de referência para o atendimento a pacientes com craniossinostose” e “O primeiro ano de vida da criança com craniossinostose: cuidado multidisciplinar”.<br /></p> <h3>Ministério da Saúde<br /></h3> <p class="texto">Coordenador geral de doenças raras do Ministério da Saúde, Natan Monsores de Sá, reforçou que o simpósio é essencial para ouvir a população e a comunidade médica. "É extremamente importante para tentar alinhar aquilo que temos desenhado em termos de políticas públicas no Ministério da Saúde com as expectativas da comunidade. Sabemos das necessidades relacionadas a investimentos, a questão de infraestrutura cirúrgica, as órteses e próteses necessárias e a nossa ideia é ouvir para tentar, quando formos desenhar essas inovações em termos de portarias, usar conhecimento de ponta."<br /></p> <p class="texto">Monsores reconheceu a dificuldade em relação ao registro específico dos casos de craniossinostose. "Temos dentro da Secretaria de Vigilância Saúde e Ambiente um programa de monitoramento de anomalias congênitas. Mas são condições cujo rastreio é difícil porque para algumas dessas doenças temos o CID, mas várias dessas síndromes são quadros que envolvem outros CIDS também."</p> <p class="texto">Com as conversas iniciadas no simpósio, ele observou a necessidade da pasta de trabalhar em painéis genéticos. “Foi ressaltada a necessidade da gente ter sequenciamento de nova geração para cobrir os quadros sindrômicos. E tem a questão das órteses e próteses, o desafio da tabela do SUS. Isso já foi apontado aqui. E a ideia é a gente caminhar com essa discussão junto com o corpo clínico, com os profissionais”, concluiu.</p> <p class="texto">Ao fim da conferência, um novo protocolo de atendimento e tratamento deve ser formalizado junto ao Ministério da Saúde.</p> <p class="texto"><em>* A repórter viajou a convite do simpósio</em></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/03/6818477-pane-no-ar-voo-de-belo-horizonte-para-brasilia-retorna-a-confins.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/03/14/aviao_da_azul-35423113.jpeg?20240314114545" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Confira mais detalhes sobre pane em voo com destino a Brasília</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/03/6818450-conheca-o-metodo-wolbachia-que-pode-diminuir-os-casos-de-dengue.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/04/aedes_aegypti__fiocruz-35284356.jpg?20240522120145" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Conheça o método Wolbachia, que pode diminuir os casos de dengue</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/03/6818449-marielle-franco-apos-seis-anos-crime-segue-sem-solucao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/24/15211141405aaa5c1ce039e_1521114140_3x2_xl1-28543816.jpg?20240314115524" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Seis anos do assassinato de Marielle: o que falta para solucionar o crime</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/03/6818440-aviao-que-tinha-como-destino-brasilia-sofre-pane-e-tem-que-voltar-a-bh.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2020/08/13/divulgacao_secretaria_de_turismo_do_maranhao-6226658.jpg?20240314102518" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Avião que tinha como destino Brasília sofre pane e tem que voltar a BH</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/03/6818402-sequestrador-de-onibus-no-rio-tinha-sido-condenado-em-minas-gerais.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/03/13/wge5_sequestro2-35419327.jpg?20240314085527" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Sequestrador de ônibus no Rio tinha sido condenado em Minas Gerais</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/03/6818392-influenciador-e-preso-apos-invadir-casa-e-esfaquear-ex-namorada.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/14/mhjy-35421606.jpg?20240314180645" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Influenciador é preso após invadir casa e esfaquear ex-namorada </span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/14/1200x801/1_whatsapp_image_2024_03_14_at_12_41_08-35424702.jpeg?20240314124533?20240314124533", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/14/1000x1000/1_whatsapp_image_2024_03_14_at_12_41_08-35424702.jpeg?20240314124533?20240314124533", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/14/800x600/1_whatsapp_image_2024_03_14_at_12_41_08-35424702.jpeg?20240314124533?20240314124533" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Ingrid Soares", "url": "/autor?termo=ingrid-soares" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1y5m20

Craniossinostose 50471 simpósio discute melhoria no tratamento e políticas
Doenças Raras

Craniossinostose: simpósio discute melhoria no tratamento e políticas 5k5r66

Entre os objetivos do evento, iniciado hoje, estão a discussão de protocolos e novas tecnologias e a implementação de políticas públicas para permitir melhor visibilidade aos tipos de patologias raras 3x6f69

Bauru (SP) — No primeiro dia do simpósio sobre craniossinostose sindrômica, realizado nesta quinta-feira (14/3) na USP em Bauru pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP) ao longo do dia, especialistas nacionais e internacionais discutem sobre melhorias nos diagnósticos, tratamentos e políticas públicas em saúde para pessoas com doenças raras.

O evento é uma parceria do Centrinho com especialistas do Boston Children’s Hospital (BCH), com colaboração do Necker Enfants Malades, de Paris e surgiu a partir da experiência pessoal do casal de empresários Natália Jereissati e Igor Cunha com o filho João, 6, nascido com síndrome de Apert — doença genética que causa a fusão dos ossos do crânio, das mãos e dos pés.

No evento de abertura que conta ainda com a presença de familiares e pacientes sindrômicos, o professor Nivaldo Alonso, coordenador de Cirurgia Craniofacial do HRAC-USP e docente da disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), destacou a importância do congresso.

“O simpósio tenta unir discussões acadêmicas aliadas a políticas públicas de saúde. A grande importância é colocar na mesma sala todos os que são os importantes players no tratamento das craniossinostoses sindrômicas. Falo de família, cirurgião, neurocirurgião, anestesista e todos que são essenciais no tratamento. Conseguimos reuni-los para uma parte acadêmica mas também a parte política, do governo, dos Ministérios Públicos para permitir não só o à informação, mas que esses protocolos possam ser realmente implantados dentro do sistema público e do sistema privado com a mesma qualidade e o mesmo o para todo mundo”, apontou.

Segundo ele, os objetivos do evento envolvem a parte acadêmica na discussão de protocolos e novas tecnologias e a implementação de políticas públicas para permitir melhor o e melhor visibilidade desse tipo de patologia. Falta informação e o ao tratamento e centros especializados”, emendou.

John Meara, chefe do Departamento de Cirurgia Plástica e Oral do Boston Children’s Hospital, docente da Harvard Medical School e também presidente do simpósio, reforçou que o encontro de especialistas no assunto possibilita um intercâmbio médico. “No futuro, isso significa uma colaboração médica e pesquisas, podendo impactar na mudança de políticas de saúde”.

No HRAC, são 469 pacientes diagnosticados clinicamente com craniossinostose, sendo que praticamente 50% são casos sindrômicos e 40% são de outras síndromes envolvendo a craniossinostose, e 10% não têm um diagnóstico clínico, explica bióloga Nancy Mizue Kokitsu Nakata, vice-coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos/CEP do HRAC-USP).

“Entre as dificuldades, temos a falta de ibilidade aos exames genéticos. Esses são diagnósticos clínicos, poucos fizeram parte de pesquisa, com a oportunidade de ter esse retorno com a confirmação genética. Nossa esperança é que esses exames fiquem mais íveis. Embora esteja dentro do rol das doenças raras, são laboratórios particulares que fazem. Via rede pública de saúde não é oferecido e é um exame de alto custo”.

Nas palestras ministradas pelos especialistas estão temas como “Desafios enfrentados pelos centros de referência para o atendimento a pacientes com craniossinostose” e “O primeiro ano de vida da criança com craniossinostose: cuidado multidisciplinar”.

Ministério da Saúde 4226g

Coordenador geral de doenças raras do Ministério da Saúde, Natan Monsores de Sá, reforçou que o simpósio é essencial para ouvir a população e a comunidade médica. "É extremamente importante para tentar alinhar aquilo que temos desenhado em termos de políticas públicas no Ministério da Saúde com as expectativas da comunidade. Sabemos das necessidades relacionadas a investimentos, a questão de infraestrutura cirúrgica, as órteses e próteses necessárias e a nossa ideia é ouvir para tentar, quando formos desenhar essas inovações em termos de portarias, usar conhecimento de ponta."

Monsores reconheceu a dificuldade em relação ao registro específico dos casos de craniossinostose. "Temos dentro da Secretaria de Vigilância Saúde e Ambiente um programa de monitoramento de anomalias congênitas. Mas são condições cujo rastreio é difícil porque para algumas dessas doenças temos o CID, mas várias dessas síndromes são quadros que envolvem outros CIDS também."

Com as conversas iniciadas no simpósio, ele observou a necessidade da pasta de trabalhar em painéis genéticos. “Foi ressaltada a necessidade da gente ter sequenciamento de nova geração para cobrir os quadros sindrômicos. E tem a questão das órteses e próteses, o desafio da tabela do SUS. Isso já foi apontado aqui. E a ideia é a gente caminhar com essa discussão junto com o corpo clínico, com os profissionais”, concluiu.

Ao fim da conferência, um novo protocolo de atendimento e tratamento deve ser formalizado junto ao Ministério da Saúde.

* A repórter viajou a convite do simpósio

Mais Lidas 2f4e64