{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/01/6788661-vacinacao-ainda-gera-polemica-tres-anos-depois.html", "name": "Vacinação ainda gera polêmica três anos depois", "headline": "Vacinação ainda gera polêmica três anos depois", "description": "", "alternateName": "covid-19", "alternativeHeadline": "covid-19", "datePublished": "2024-01-18T03:55:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Em 17 de janeiro de 2021, a enfermeira Mônica Calazans, hoje com 57 anos, tornou-se personagem da história ao receber, no Brasil, a primeira dose da CoronaVac — produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac —, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ontem, ao completar três anos dessa aplicação, especialistas ouvidos pelo <strong>Correio</strong> voltaram a reforçar a importância do imunizante e explicaram que a vacina foi fundamental para se superar a <a href="/cidades-df/2023/08/5118288-manter-a-prevencao-ainda-e-fundamental-contra-a-covid-19.html">pandemia de covid-19</a>.<br /></p> <p class="texto">Mas as polêmicas não desapareceram. Uma pesquisa de opinião, aplicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças, entre seis meses e quatro anos de idade, contra o novo coronavírus, tem sido duramente criticada pela comunidade científica. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), por exemplo, ataca a sondagem e considera que "equiparar crenças pessoais à ciência pode gerar insegurança na comunidade médica e afastar a população das salas de vacinação" — diz, em nota.</p> <p class="texto">"Quando a gente viu as vacinas sendo aprovadas pela Anvisa e, no minuto seguinte à aprovação, a Mônica Calazans recebendo a primeira dose, foi um alívio para todos. Particularmente, fui investigador da vacina da Astrazeneca no Brasil e pude ver esse resultado. Foi uma emoção indescritível", lembra o vice-presidente da SBIm, Renato Kfouri.</p> <h3>Menores</h3> <p class="texto">Ele chama a atenção para a baixa cobertura vacinal do público infantil. Dados do <a href="/brasil/2024/01/6787194-ministerio-da-saude-lanca-programa-para-retomar-obras-paradas.html">Ministério da Saúde</a> apontam que apenas 22,2% das crianças abaixo de cinco anos tomaram as duas doses contra a covid. No público de seis meses a dois anos, o percentual é menor — apenas 13,0% receberam as duas aplicações.</p> <p class="texto">"A imunização pediátrica está baixíssima. As crianças acabaram ficando para o fim porque as vacinas foram destinadas, primeiro, aos mais velhos. Quando chegou (para as crianças), a pandemia estava mais calma. Veio a falsa percepção de que a covid não era importante nelas, além de haver um bombardeio de mentiras de que as vacinas fariam mal. É a primeira vez que a gente vê pais vacinados e protegidos que não querem proteger os filhos", lamenta Kfouri.</p> <p class="texto">Na avaliação da cobertura vacinal pelo Ministério da Saúde, para o esquema primário de duas doses com os imunizantes monovalentes, o índice é de 83,86%. Mas, no caso da bivalente, desenvolvida para enfrentar sub-linhagens da variante ômicron do vírus, apenas 16,26% da população a tomou.</p> <p class="texto">Bergmann Morais, professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), reforça que a vacina foi fundamental para evitar mais mortes, além das 708.739 registradas até ontem no Coronavírus Brasil. "O número de óbitos diminuiu drasticamente. Quem nega isso, nega a própria vida. A vacina diminuiu muito o número de mortes e, de 2021 para cá, houve uma diminuição grande de pessoas hospitalizadas. A vacina disponível contra doenças infecciosas normalmente evita 2 milhões de óbitos por ano. Com a covid, não foi diferente — evitou milhões. Se não houvesse a vacina, teríamos muito mais mortes nesses três anos", afirma.</p> <p class="texto">Em nota ao Correio, o Ministério da Saúde ressaltou que os fármacos disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações continuam a oferecer proteção contra as formas graves da covid e "os grupos aptos a recebê-las não devem adiar a vacinação". O imunizante contra a covid-19 ou a fazer parte do PNI no começo deste mês.</p> <p class="texto">O programa possibilitou que o Brasil se tornasse pioneiro na incorporação da vacina contra a covid ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS). Até o momento, são cinco os fármacos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizados pelo PNI: duas com autorização para uso emergencial (CoronaVac-Butantan e Comirnaty bivalente Pfizer) e três com registro definitivo (AstraZeneca-Fiocruz, Janssen-Cilag e Comirnaty-Pfizer-Wyeth).</p> <p class="texto"><strong>*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi<div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/01/6788201-homem-e-visto-saindo-da-casa-de-socio-de-galeria-na-noite-do-assassinato.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/16/20240116103654_gd90b3jaaaaas4o_1_1_-34319217.jpeg?20240212141240" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Homem é visto saindo da casa de sócio de galeria na noite do assassinato</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6788136-ministerio-autoriza-uso-de-forca-penal-nacional-para-treinamento-em-ro.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/17/penitenciaria-34329229.jpg?20240117095049" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Ministério autoriza uso de Força Penal Nacional para treinamento em RO</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6788099-temporal-em-porto-alegre-provoca-alagamentos-e-derruba-teto-de-hospital.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/17/porto_alegre-34330787.jpg?20240117101921" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Temporal em Porto Alegre provoca alagamentos e derruba teto de hospital</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6787998-mega-sena-duas-apostas-do-df-acertam-a-quina-e-faturam-rs-30-mil-cada.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/12/30/30122023ea_11-33825097.jpg?20240512121551" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Mega-Sena: duas apostas do DF acertam a quina e faturam R$ 30 mil cada</span> </div> </a> </li> </ul> </div></strong></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/17/1200x800/1_cbifot170120212440-6486332.jpg?20220108194032?20220108194032", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/17/1000x1000/1_cbifot170120212440-6486332.jpg?20220108194032?20220108194032", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/17/820x547/1_cbifot170120212440-6486332.jpg?20220108194032?20220108194032" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabel Dourado ", "url": "/autor?termo=isabel-dourado-" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4t4n4m

Vacinação ainda gera polêmica três anos depois 4p5q4
covid-19

Vacinação ainda gera polêmica três anos depois 5a4o18

Apesar da constatação da eficiência das aplicações, existe quem dissemine a dúvida — que prejudica, sobretudo, as crianças, que estão com baixa cobertura contra a doença r171e

Em 17 de janeiro de 2021, a enfermeira Mônica Calazans, hoje com 57 anos, tornou-se personagem da história ao receber, no Brasil, a primeira dose da CoronaVac — produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac —, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ontem, ao completar três anos dessa aplicação, especialistas ouvidos pelo Correio voltaram a reforçar a importância do imunizante e explicaram que a vacina foi fundamental para se superar a pandemia de covid-19.

Mas as polêmicas não desapareceram. Uma pesquisa de opinião, aplicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças, entre seis meses e quatro anos de idade, contra o novo coronavírus, tem sido duramente criticada pela comunidade científica. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), por exemplo, ataca a sondagem e considera que "equiparar crenças pessoais à ciência pode gerar insegurança na comunidade médica e afastar a população das salas de vacinação" — diz, em nota.

"Quando a gente viu as vacinas sendo aprovadas pela Anvisa e, no minuto seguinte à aprovação, a Mônica Calazans recebendo a primeira dose, foi um alívio para todos. Particularmente, fui investigador da vacina da Astrazeneca no Brasil e pude ver esse resultado. Foi uma emoção indescritível", lembra o vice-presidente da SBIm, Renato Kfouri.

Menores 85x32

Ele chama a atenção para a baixa cobertura vacinal do público infantil. Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas 22,2% das crianças abaixo de cinco anos tomaram as duas doses contra a covid. No público de seis meses a dois anos, o percentual é menor — apenas 13,0% receberam as duas aplicações.

"A imunização pediátrica está baixíssima. As crianças acabaram ficando para o fim porque as vacinas foram destinadas, primeiro, aos mais velhos. Quando chegou (para as crianças), a pandemia estava mais calma. Veio a falsa percepção de que a covid não era importante nelas, além de haver um bombardeio de mentiras de que as vacinas fariam mal. É a primeira vez que a gente vê pais vacinados e protegidos que não querem proteger os filhos", lamenta Kfouri.

Na avaliação da cobertura vacinal pelo Ministério da Saúde, para o esquema primário de duas doses com os imunizantes monovalentes, o índice é de 83,86%. Mas, no caso da bivalente, desenvolvida para enfrentar sub-linhagens da variante ômicron do vírus, apenas 16,26% da população a tomou.

Bergmann Morais, professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), reforça que a vacina foi fundamental para evitar mais mortes, além das 708.739 registradas até ontem no Coronavírus Brasil. "O número de óbitos diminuiu drasticamente. Quem nega isso, nega a própria vida. A vacina diminuiu muito o número de mortes e, de 2021 para cá, houve uma diminuição grande de pessoas hospitalizadas. A vacina disponível contra doenças infecciosas normalmente evita 2 milhões de óbitos por ano. Com a covid, não foi diferente — evitou milhões. Se não houvesse a vacina, teríamos muito mais mortes nesses três anos", afirma.

Em nota ao Correio, o Ministério da Saúde ressaltou que os fármacos disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações continuam a oferecer proteção contra as formas graves da covid e "os grupos aptos a recebê-las não devem adiar a vacinação". O imunizante contra a covid-19 ou a fazer parte do PNI no começo deste mês.

O programa possibilitou que o Brasil se tornasse pioneiro na incorporação da vacina contra a covid ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS). Até o momento, são cinco os fármacos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizados pelo PNI: duas com autorização para uso emergencial (CoronaVac-Butantan e Comirnaty bivalente Pfizer) e três com registro definitivo (AstraZeneca-Fiocruz, Janssen-Cilag e Comirnaty-Pfizer-Wyeth).

*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi

 

Mais Lidas 2f4e64