{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2023/03/5078776-aluna-e-alvo-de-homofobia-devia-ser-estuprada-por-90-homens.html", "name": "Aluna é alvo de homofobia: 'Devia ser estuprada por 90 homens'", "headline": "Aluna é alvo de homofobia: 'Devia ser estuprada por 90 homens'", "alternateName": "MINAS GERAIS", "alternativeHeadline": "MINAS GERAIS", "datePublished": "2023-03-08-0311:23:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Uma adolescente de 17 anos, que mora em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, foi vítima de ataques homofóbicos e gordofóbicos nas redes sociais, além de incentivos ao suicídio. Segundo a vítima, I.S.C., que estuda na Escola Estadual Batista de Oliveira, as mensagens criminosas foram enviadas por outra aluna do colégio. Ela ainda escreveu que a adolescente merecia ser estuprada. <br /></p> <p class="texto">Apesar da abordagem ter sido feita por meio de um perfil anônimo, quem estava fazendo os ataques acabou confirmando à vítima que estuda na referida instituição de ensino. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) emitiu nota. Leia no fim da reportagem. <br /></p> <p class="texto">Nas mensagens privadas a que o <em>Estado de Minas</em> teve o – enviadas pela agressora à vítima na última quinta-feira (2/3) pelo Instagram – , a jovem é qualificada com diversos termos pejorativos e também é xingada. “Nós temos uma p*****a no nono ano (...). Você é tão imunda, que quando vejo me dá nojo”, escreveu a agressora, chamando a estudante ainda de “marmita”. “Você devia ser estuprada por 90 homens diferentes”, afirmou em outro trecho.</p> <p class="texto">“Comecei a ficar apavorada quando vi aquilo. A pessoa estava me xingando de tudo. Na minha cabeça, naquele momento, eu falei: ‘essa pessoa tá com muito ódio de mim’. Isso me machucou muito”, contou a adolescente em entrevista ao <em>EM</em>.</p> <p class="texto">A autora das agressões ainda mencionou o corpo da jovem e sugeriu que o objetivo dela na escola é se prostituir. “Você se acha gostosa, mas só serve para ser c****a. Ainda por cima é gorda. Você é gorda e p*****a. (...). Você não tá lá [na escola] só para ar de ano. Você quer dar seu corpinho feio para todos.”<br /> <br />O perfil anônimo seguiu dizendo que a estudante, que é bissexual, é “a vergonha daquele lugar”. “Você devia morrer. (...). Se mata de uma vez. Você não terá futuro. (...). Para piorar, você é LGBT.”<br /></p> <p class="texto"></p> <h3>“Tenho depressão e ansiedade”, diz estudante</h3> <p class="texto">A vítima afirmou que sofreu forte abalo emocional com o episódio. “Tenho depressão e ansiedade. Já ei por muita coisa, e isso faz com que eu fique mais sensível. No dia seguinte fiquei exausta mentalmente. Não queria nem sair de casa”, disse a jovem, pontuando que recebeu o devido amparo na instituição de ensino. A família ainda não registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar.</p> <h3>Escola realizará atividades de conscientização sobre bullying, diz SEE-MG</h3> <p class="texto">Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) disse que “a gestão da unidade escolar está oferecendo acolhimento à estudante e à sua família”. O caso, conforme a pasta, será acompanhando pela Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora. Por fim, a secretaria afirmou que a escola “está elaborando atividades com todos os estudantes, para conscientizar sobre o bullying e crimes cibernéticos”.<br /></p> <h3>Leia na íntegra:</h3> <p class="texto">"Sobre o caso envolvendo uma estudante da Escola Estadual Batista de Oliveira, em Juiz de Fora, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a gestão da unidade escolar está oferecendo acolhimento à estudante e à sua família. A Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora, responsável pela coordenação da escola, irá acompanhar a situação, por meio do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), formado por psicólogo e assistente social, para acolhimento e diálogo com os alunos da escola. Além disso, a escola está elaborando atividades com todos os estudantes, para conscientizar sobre o bullying e crimes cibernéticos, por meio do Programa Convivência Democrática, que articula projetos e estratégias pedagógicas preventivas para a melhoria da convivência no ambiente escolar."</p> <h3>Notícias no seu celular</h3> <p class="texto">O formato de distribuição de notícias do <strong>Correio Braziliense</strong> pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato <em>Comunidades</em>, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do <strong>Correio</strong>, clique no link abaixo e entre na comunidade:</p> <ul> <li><a href="https://chat.whatsapp.com/Ej1H0EWVUNdHcLsdEpVh5T" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Clique aqui e e a comunidade do Correio no WhatsApp</a></li> </ul> <p class="texto">Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.</p> <h3>Cobertura do Correio Braziliense</h3> <p class="texto">Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o <strong>Correio Braziliense</strong> nas redes sociais. 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Aluna é alvo de homofobia 3l656n 'Devia ser estuprada por 90 homens'

Jornal Correio Braziliense 5f3u58

MINAS GERAIS

Aluna é alvo de homofobia: 'Devia ser estuprada por 90 homens' 506a16

Estudante foi atacada nas redes sociais por outra aluna da escola onde elas estudam em Juiz de Fora (MG): 'Devia ser estuprada por 90 homens' 4c6z15

Uma adolescente de 17 anos, que mora em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, foi vítima de ataques homofóbicos e gordofóbicos nas redes sociais, além de incentivos ao suicídio. Segundo a vítima, I.S.C., que estuda na Escola Estadual Batista de Oliveira, as mensagens criminosas foram enviadas por outra aluna do colégio. Ela ainda escreveu que a adolescente merecia ser estuprada.

Apesar da abordagem ter sido feita por meio de um perfil anônimo, quem estava fazendo os ataques acabou confirmando à vítima que estuda na referida instituição de ensino. A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) emitiu nota. Leia no fim da reportagem.

Nas mensagens privadas a que o Estado de Minas teve o – enviadas pela agressora à vítima na última quinta-feira (2/3) pelo Instagram – , a jovem é qualificada com diversos termos pejorativos e também é xingada. “Nós temos uma p*****a no nono ano (...). Você é tão imunda, que quando vejo me dá nojo”, escreveu a agressora, chamando a estudante ainda de “marmita”. “Você devia ser estuprada por 90 homens diferentes”, afirmou em outro trecho.

“Comecei a ficar apavorada quando vi aquilo. A pessoa estava me xingando de tudo. Na minha cabeça, naquele momento, eu falei: ‘essa pessoa tá com muito ódio de mim’. Isso me machucou muito”, contou a adolescente em entrevista ao EM.

A autora das agressões ainda mencionou o corpo da jovem e sugeriu que o objetivo dela na escola é se prostituir. “Você se acha gostosa, mas só serve para ser c****a. Ainda por cima é gorda. Você é gorda e p*****a. (...). Você não tá lá [na escola] só para ar de ano. Você quer dar seu corpinho feio para todos.”

O perfil anônimo seguiu dizendo que a estudante, que é bissexual, é “a vergonha daquele lugar”. “Você devia morrer. (...). Se mata de uma vez. Você não terá futuro. (...). Para piorar, você é LGBT.”

“Tenho depressão e ansiedade”, diz estudante 4c5jq

A vítima afirmou que sofreu forte abalo emocional com o episódio. “Tenho depressão e ansiedade. Já ei por muita coisa, e isso faz com que eu fique mais sensível. No dia seguinte fiquei exausta mentalmente. Não queria nem sair de casa”, disse a jovem, pontuando que recebeu o devido amparo na instituição de ensino. A família ainda não registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar.

Escola realizará atividades de conscientização sobre bullying, diz SEE-MG 1yr2n

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) disse que “a gestão da unidade escolar está oferecendo acolhimento à estudante e à sua família”. O caso, conforme a pasta, será acompanhando pela Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora. Por fim, a secretaria afirmou que a escola “está elaborando atividades com todos os estudantes, para conscientizar sobre o bullying e crimes cibernéticos”.

Leia na íntegra: 3c5m6m

"Sobre o caso envolvendo uma estudante da Escola Estadual Batista de Oliveira, em Juiz de Fora, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que a gestão da unidade escolar está oferecendo acolhimento à estudante e à sua família. A Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora, responsável pela coordenação da escola, irá acompanhar a situação, por meio do Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), formado por psicólogo e assistente social, para acolhimento e diálogo com os alunos da escola. Além disso, a escola está elaborando atividades com todos os estudantes, para conscientizar sobre o bullying e crimes cibernéticos, por meio do Programa Convivência Democrática, que articula projetos e estratégias pedagógicas preventivas para a melhoria da convivência no ambiente escolar."

Notícias no seu celular 2t3m24

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