Ilha de Selinha, em Ubatuba, ambiciona entrar no Guinness Book
Uma pequena faixa de areia localizada no litoral norte de São Paulo ganhou destaque no cenário internacional em 2025. A praia, localizada em Ubatuba, pretende conquistar um lugar no famoso Guinness Book ao competir pelo título de menor praia do mundo. Isso porque a Ilha de Selinha, também chamada de Ilha Rachada ou llhas Gêmeas, tem 40 metros de comprimento e cerca de 5 metros de largura.
Situada em um recanto pitoresco da costa de São Paulo, a Ilha de Selinha é um ponto de visitação curioso para os turistas. Ela é cercada pela exuberante Mata Atlântica, o que assegura a preservação do ambiente, sem interferências urbanas Por isso, a ideia de registrar oficialmente seu recorde surgiu como uma maneira de atrair visitantes e promover o turismo local, destacando a sua peculiaridade. A praia tem uma vegetação exuberante e águas cristalinas, tornando-a um local ideal para a prática de mergulho e observação da vida marinha.

Como uma praia pode ser a menor do mundo?
O título de menor praia do mundo não depende apenas de suas reduzidas dimensões. A equipe por trás da candidatura está trabalhando para atender a todos os critérios estabelecidos pelo Guinness World Records, que incluem comprovar a autenticidade das medições, garantir ibilidade ao local e promover sua visibilidade internacional. Para se ter uma ideia, a maior rival na briga por esse título é a Praia de Gulpiyuri, na Espanha, que tem cerca de 50 metros de extensão, 10 a mais do que a brasileira.
Medir o tamanho exato da praia é um desafio interessante. Com apenas alguns metros de comprimento e largura, esta pequena faixa de areia exige precisão nos registros. A título de comparação, algumas praias menores no mundo têm sido listadas com não mais que 20 metros de comprimento. A equipe contratou especialistas em geomorfologia para assegurar que cada medição seja precisa e está documentando o processo com vídeos e fotos detalhadas.
O impacto desse título para a região
A obtenção do título de menor praia do mundo pode trazer impactos significativos para a região. Em primeiro lugar, haveria um aumento na visibilidade global, destacando São Paulo e sua costa como destinos turísticos até então inexplorados. Além disso, a curiosidade em torno do recorde poderia fomentar o desenvolvimento de infraestruturas locais, como novos estabelecimentos de hospedagem e melhorias no o à praia.
O turismo sustentável pode ser uma consequência positiva. O desafio será otimizar a capacidade de receber visitantes sem prejudicar o ecossistema local. Essa conscientização é essencial para que a busca por reconhecimento não se torne um problema ambiental. Para mitigar os impactos, esta sendo desenvolvido um plano de turismo sustentável que inclui programas de educação ambiental para os visitantes e limites no número de turistas permitidos por dia.
O que esperar no futuro?
O processo de reconhecimento pelo Guinness envolverá etapas que podem levar algum tempo. Enquanto isso, a fama crescente da praia já vai estimulando viagens e visitas. Para os moradores e comerciantes locais, essa iniciativa representa uma oportunidade de transformar uma mera curiosidade em um avanço econômico e cultural.
Com a narrativa construída em torno dessa peculiar faixa de areia, seja ou não reconhecida como a menor do mundo, a praia já conquistou seu espaço na mente e no coração de muitos. A expectativa é de que essa iniciativa inspire outras comunidades a valorizar suas particularidades naturais e culturais. Além disso, a região planeja a realização de eventos culturais e esportivos que possam destacar ainda mais as belezas naturais e a cultura local.