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Morria em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 1945, uma de nossas personalidades mais multifacetadas, que se definiu como “eu sou trezentos, trezentos e cinquenta”: o poeta, escritor, pesquisador, músico, folclorista, crítico de arte e primeiro gestor cultural do<strong> Brasil</strong>, <strong>Mário de Andrade</strong>.</div><div><br /></div><div>“Quando eu morrer quero ficar, não contem aos meus inimigos, sepultado em minha cidade”, escrevera o poeta, que viveu, cresceu, produziu, morreu e foi sepultado em São Paulo.</div><div><br /></div><div>Mário Raul de Morais Andrade nasceu na cidade de São Paulo em 1893, onde faleceu em 1945. Na infância estudou música, o que o levou a lecionar aulas particulares de piano. Também foi professor de história da música no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.</div><div><br /></div><div>Sua carreira literária teve início em 1917, com a publicação do livro <em>Há uma Gota de Sangue em Cada Poema</em>. Em 1922, com a publicação de <em>Pauliceia Desvairada</em>, ele colocou em prática seu projeto de renovação do país.</div><div><br /></div><div>Além de sua carreira na música e na literatura, Mario de Andrade também dirigiu o Departamento de Cultura da Municipalidade Paulistana, mais tarde Secretaria Municipal da Cultura. Nesse departamento surgiu a ideia de criar uma biblioteca que servisse como depositária de toda a história cultural da cidade. Em 1960, essa biblioteca municipal paulistana, a segunda maior do país, recebeu o nome de Mário de Andrade.</div><div><br /></div><div>Ele foi também um dos principais idealizadores do movimento modernista e da Semana de Arte Moderna, realizada em 1922. Seu livro mais conhecido é Macunaíma, mas ele escreveu também Amar, Verbo Intransitivo; Ensaios sobre a Música Brasileira e Lira Paulistana.</div><div><br /></div><div>“Parece assombroso uma pessoa ter produzido tanto quanto o Mário de Andrade. E em várias áreas. Ele tinha tempo para ser professor de piano, receber amigos, escrever cartas o tempo todo, de produzir romances e poesias, de gerir um departamento de cultura. É um exemplo para todas as gerações”, disse Marcelo Tápia, diretor geral da Rede de Museus-Casas Literários, em entrevista à Agência Brasil.</div><div> </div><div>A casa onde ele viveu boa parte da vida, na Rua Lopes Chaves, na região da Barra Funda, é hoje um museu e este ano celebra 100 anos de sua construção. Foi nesta mesma casa, que ele definia como Morada do Coração Perdido e agora chamada de Casa Mário de Andrade, que ele morreu de enfarte, aos 51 anos.</div><div><br /></div><div>Era nesse local que recebia os amigos, artistas e intelectuais, com quem criou a Semana de Arte Moderna; e onde dava aulas de piano. Foi nessa casa também que deixou viva a sua memória. “Saí desta morada que se chama o coração perdido e de repente não existi mais”, escreveu o poeta, certa vez. Nesse lugar ele viveu de 1921, um ano após ser construída, até 1945, quando morreu.</div><div><br /></div><div>“Esse é um espaço de memória”, contou Marcelo Tápia, falando sobre a casa-museu. “Aqui é também um espaço de resistência porque se reporta a um tempo diverso e é ligado a um personagem que ajudou a fazer a história de São Paulo em vários aspectos, não só como escritor, mas também como professor de piano, como pesquisador da cultura popular e como primeiro diretor do Departamento Municipal de Cultura, o que seria hoje uma Secretaria de Cultura, com a preocupação de preservação do patrimônio e da memória”, disse ele.</div><div><br /></div><div>“A mãe do Mário vendeu a casa que eles tinham lá no Largo do Paissandu e comprou esse conjunto de sobrados, projeto do famoso arquiteto Oscar Americano. Ela comprou esta casa [onde hoje é a Casa Mário de Andrade) para que morasse junto com uma irmã, a tia e uma filha. A segunda casa era para um irmão do Mário e a terceira seria para o Mário, quando ele se casasse. Como nunca se casou, ele permaneceu morando com a mãe aqui [na Casa Mário de Andrade]”, conta Marcelo Tápia.</div><div><br /></div><div>A casa guarda hoje apenas alguns objetos da época, pois boa parte do seu acervo foi levada para o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo (USP). Um dos objetos que permanece no local é o piano em que dava aulas, além dos armários que projetou e mandou executar no Liceu de Artes e Ofícios. “Ele trouxe uma inovação à história do mobiliário brasileiro, com móveis feitos sob medida e com vidros para proteger os livros”, explicou Tápia.</div><div><br /></div><div>Para comemorar o centenário de construção dessa casa, o museu prepara, para meados deste ano, uma exposição da história sobre o uso da casa pela família de Mário de Andrade e, também, centro de estudos, teatro-escola, oficina cultural e, mais tarde, museu.</div>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F02%2F25%2F830432%2F20200225182556193893i.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F02%2F25%2F830432%2F20200225182556193893i.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F02%2F25%2F830432%2F20200225182556193893i.jpg" ], "author": [ ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6o4h6j