;Todas as canções do Torquato têm um quê de despedida;, acredita o jornalista Paulo José Cunha, primo do poeta, que está preparando um documentário sobre a vida dele. ;A semente dessa decisão (suicídio) estava plantada lá atrás, mas ninguém percebia. Nem eu, que convivia diretamente com ele. O que ele tinha era uma depressão;, afirma Cunha.[SAIBAMAIS]Toninho Vaz, autor de A biografia de Torquato Neto (Editora Nossa Cultura), reeditada recentemente, revelou no livro que o artista foi diagnosticado como esquizofrênico.Paulo José Cunha, carioca criado em Teresina e radicado em Brasília, está recolhendo material há 12 anos para o documentário sobre o parente ilustre. Mas ainda não há previsão de lançamento da película, que deve ser um longa-metragem. ;Quero apresentar o homem, e desmitificar esta figura um pouco vampiresca que as pessoas têm dele. Quem conviveu com Torquato sabe que ele era uma pessoa muito doce, agradável e suave;, observa Cunha.Para entender o compositorConfira trechos de algumas letras escritas por Torquato NetoPra dizer adeusA aproximação com a MPB tradicional, como nesta célebre parceria com Edu Lobo, mostra a facilidade do artista em transitar por correntes distintas. A dor aparece como tema constante;AdeusVou pra não voltarE onde quer que eu váSei que vou sozinhoTão sozinho amorNem é bom pensarQue eu não volto maisDesse meu caminho;Geleia geralCanção-manifesto do movimento tropicalista, ao lado de Tropicália, de Caetano, esta música feita com Gilberto Gil é uma síntese da efervescência cultural brasileira dos anos 1960;Um poeta desfolha a bandeiraE a manhã tropical se iniciaResplandente, cadente, fagueiraNum calor girassol com alegriaNa geleia geral brasileiraQue o Jornal do Brasil anuncia;A matéria completa está disponível , para s. Para , clique . 5y3d26