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O centro é guiado pelos ensinamentos e orientado pelo espírito de Chico Xavier. Ariston escreveu 23 livros espíritas — muitos deles psicografados. Entre os títulos estão Em meu lugar, o que faria Jesus? e Notícias de Chico Xavier.</div><div><br /></div><div>A Federação Espírita de Brasília emitiu nota destacando a importância do trabalho de Ariston Telles: “O primeiro contato com a mediunidade foi aos 3 anos. Com o ar do tempo, aprofundou-se no estudo do Espiritismo buscando compreender um pouco mais sobre os fenômenos que vivenciava. O Monte Alverne envolve muitos grupos e unidades de trabalho à luz da Doutrina Espírita, tendo sido criado para prestar assistência à comunidade”, informa o texto.</div><div><br /></div><div>Ariston também é lembrado pelo humor e simplicidade. O dentista Paulo Sérgio, de 55 anos, realizava palestras cantadas no Monte Alverne a pedido de Ariston. Ele diz que Ariston sempre fazia piadas para deixar as coisas mais leves. “Às vezes, a música traz melancolia, aí a pessoa se emocionava, e ele quebrava isso com as piadinhas, sempre dentro do contexto. Era uma pessoa muito simples, muito espontânea. Não tinha nada a ar se não alegria”, define. Além de médium, Ariston foi jornalista e assessor legislativo na Câmara dos Deputados, em 1982. 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Morre 554r68 aos 71 anos, o médium Ariston Telles
Cidades

Morre, aos 71 anos, o médium Ariston Telles 3v3o

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Morreu, aos 71 anos, o escritor e médium Ariston Santana Telles. O fundador e diretor da Comunidade Espiritual Monte Alverne estava internado em um hospital da capital para tratar de problemas no fígado, mas surgiram complicações e, na quarta-feira, ele não resistiu. O corpo de Ariston foi enterrado no dia seguinte. Não houve velório, por causa da pandemia do novo coronavírus. Poucos familiares estavam presentes no sepultamento. O óbito foi divulgado ontem.

Amigos e frequentadores da instituição fundada por ele lamentaram a partida. “É uma mistura de ‘ele pode voltar para casa’ e ‘a falta que ele vai fazer’”, disse a farmacêutica Malu Pontes, 40 anos, que se casou, em 2010, em uma cerimônia celebrada por Ariston. Ela conta que o trabalho realizado pelo médium ia além da religião. “Ele não era só um religioso. Conversava sobre outras áreas diferentes. Ele falava de feminismo, de Mandela. Falava de amor o tempo inteiro. E respeito. E carinho”, lembra Malu.

Além da religião
Assídua participante do Monte Alverne, a representante comercial Iris Ethel, 55, relata que, antes da pandemia, frequentava a Comunidade Espiritual Monte Alverne semanalmente. “Pessoas chegavam lá com a alma quebrada, e ele sempre dava aquela palavra de amor e carinho. Eu via muito a figura de Chico Xavier em Ariston. O sentimento que tendo, de ontem pra cá, é o mesmo que tivemos quando perdemos o Chico. Senti-me órfã”, lamenta. Ariston conheceu Chico Xavier, e frequentadores do Monte Alverne afirmam que ele costumava incorporar a entidade de Chico durante os trabalhos.

Ariston Telles é baiano e morava em Brasília desde 1974. O médium fundou o Parque Espiritual Monte Alverne, localizado em Sobradinho, em abril de 1985, a partir da visão que teve do Santuário della Verna, quando esteve na Itália, no começo daquele ano. O centro é guiado pelos ensinamentos e orientado pelo espírito de Chico Xavier. Ariston escreveu 23 livros espíritas — muitos deles psicografados. Entre os títulos estão Em meu lugar, o que faria Jesus? e Notícias de Chico Xavier.

A Federação Espírita de Brasília emitiu nota destacando a importância do trabalho de Ariston Telles: “O primeiro contato com a mediunidade foi aos 3 anos. Com o ar do tempo, aprofundou-se no estudo do Espiritismo buscando compreender um pouco mais sobre os fenômenos que vivenciava. O Monte Alverne envolve muitos grupos e unidades de trabalho à luz da Doutrina Espírita, tendo sido criado para prestar assistência à comunidade”, informa o texto.

Ariston também é lembrado pelo humor e simplicidade. O dentista Paulo Sérgio, de 55 anos, realizava palestras cantadas no Monte Alverne a pedido de Ariston. Ele diz que Ariston sempre fazia piadas para deixar as coisas mais leves. “Às vezes, a música traz melancolia, aí a pessoa se emocionava, e ele quebrava isso com as piadinhas, sempre dentro do contexto. Era uma pessoa muito simples, muito espontânea. Não tinha nada a ar se não alegria”, define. Além de médium, Ariston foi jornalista e assessor legislativo na Câmara dos Deputados, em 1982. (JF)