Artistas e políticos lamentaram nas redes sociais mais uma morte provocada por policiais nas favelas do Rio de Janeiro. A tristeza e os pêsames pela perda de João Paulo Mattos, 14 anos, se misturou à indignação e a críticas às Polícias Militar e Civil e ao governador do Rio, Wilson Witzel. A hashtag #OndeEstaJoaoPedro e o nome do menino lideraram os trending topics do Twitter na manhã desta terça-feira (19/5).O caso João Pedro não é "menino morre". João Pedro foi ASSASSINADO pelo Estado, executado dentro de casa e em seguida teve seu corpo sequestrado, deixando a famÃlia em prantos.
%u2014 Felipe Neto %uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7%uD83C%uDFF4 (@felipeneto)
Um jovem negro assassinado por uma polÃtica de segurança pública ineficaz, brutal e sem preparo.
Meu coração sangra pela famÃlia do menino João Pedro! Todo dia a favela chora de alguma forma! Todo dia o povo preto sofre de alguma forma! Todo dia nos matam um pouco de alguma forma! Chega de genocÃdio! Chega!
%u2014 Anielle Franco (@aniellefranco)
No meio de uma pandemia, João Pedro foi baleado em casa durante uma operação em São Gonçalo. O estudante foi levado por policiais e sua famÃlia ficou 12h sem nenhuma notÃcia. Eles descobriram de manhã que seu corpo estava no IML. Mais uma criança. Até quando?
%u2014 Marcelo Freixo (@MarceloFreixo)
O corpo do garoto João Pedro foi localizado agora no IML após ser morto pela PM do Rio. Mais uma vÃtima da polÃtica de segurança genocida contra pobres e negros. Witzel posa de "defensor da vida" na pandemia, mas é agente da morte nas favelas cariocas.
%u2014 Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos)
NotÃcia de João Pedro que estraçalha nosso coração, escancara o racismo e acaba com nossas esperanças em dias melhores. Meus sentimentos a famÃlia e meu abraço a todas as mães de crianças negras desse paÃs que temem finais como esse
%u2014 Joanna Maranhão (@Jujuca1987)
Bom dia! Triste demais atestar que a vida de quem é pobre e preto vale quase nada em nossa sociedade. O assassinato do menino dentro de sua casa é uma cena inimaginável em áreas nobres. A escravidão contemporânea se dá, entre outras agressões, pelo extermÃnio da juventude negra.
%u2014 Marcelo Adnet (@MarceloAdnet)
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